quarta-feira, 31 de março de 2010

Resultados Eleitorais

(Do artigo de Vasco Batista, na edição online do Jornal "A Cabra". A acta da reunião da Comissão Eleitoral pode ser consultada aqui). Por mesas eleitorais, os resultados distribuem-se da seguinte forma:
Mesa 1- Faculdades de Ciências (Pólo I), Direito, Letras, Psicologia e Ciências da Educação;
Mesa 2- Faculdade de Ciências (Pólo II);
Mesa 3- Faculdades de Farmácia e Medicina;
Mesa 4- Faculdade de Economia;
Mesa 5- Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto

sexta-feira, 26 de março de 2010

MANIFESTO ELEITORAL

o
Por que é tão importante eleger um representante dos Doutorandos
no Conselho Geral da Universidade de Coimbra

De acordo com dados do MTCES, os estudantes de Doutoramento representam actualmente 6% do universo de alunos que frequentam a Universidade de Coimbra (cerca de 1.600 estudantes no ano lectivo de 2008/09). Há cinco anos atrás, estes alunos representavam apenas 3%, o que significa que o peso relativo dos doutoramentos duplicou num curtíssimo espaço de tempo.
Contudo, a imagem que persistentemente prevalece, junto da comunidade académica, é a de que os doutoramentos têm um significado residual, exterior e até, em certo sentido, marginal às instituições. De facto, quando se pensa em formação universitária tem-se sobretudo em mente as licenciaturas e os mestrados. Do mesmo modo que, quando se pensa em alunos do ensino superior, os doutorandos tendem a não ser vistos como parte plenamente integrante da comunidade estudantil, sendo por isso, em regra, encarados pelos seus pares e pelas instituições em que se inserem como uma espécie de “mundo à parte”.
A relevância crescente dos doutoramentos no ensino superior não deve, porém, ser interpretada como uma mera questão de números. Enquanto expressão dos estudos avançados que as instituições promovem, os alunos de doutoramento representam um dos elos mais relevantes da desejável aliança entre o ensino e a investigação científica, ou seja, os dois pilares essenciais em que deve assentar a actividade das instituições de ensino superior.
Dotados de uma especificidade própria enquanto alunos (na medida em que simultaneamente aprendem e produzem investigação), e à semelhança do que sucede com os docentes e restantes investigadores de uma universidade, os estudantes de doutoramento representam no exterior, em diversos contextos, a instituição em que se inserem, ao participar activamente em conferências ou ao publicar em revistas e outras obras científicas, nacionais ou estrangeiras.
Não é hoje possível, de facto, interpretar correctamente o desenvolvimento recente das unidades de I&D e a sua capacidade de afirmação, internacionalização e excelência, se for ignorado o contributo fundamental que os doutorandos têm dado para o desenvolvimento da investigação realizada nas universidades. Do mesmo modo que não é possível apreender, adequadamente, o surgimento e a consolidação de novos domínios de formação avançada, caso se ignore o papel que a organização de programas doutorais tem nesse processo.
Tanto na perspectiva do ensino como na perspectiva da investigação, os doutoramentos têm por isso significado uma parcela muito relevante dos resultados decorrentes da avaliação das universidades, ao alimentar um conjunto de indicadores em que essa avaliação se baseia. Com efeito, a avaliação das instituições reflecte, crescentemente, muito do trabalho desenvolvido por doutorandos, tanto no contexto da sua formação académica e da sua participação em projectos, como no âmbito da sua actividade enquanto bolseiros de investigação, o que por si só deveria constituir razão suficiente para um maior reconhecimento do seu contributo na posição que as universidades obtêm, em rankings de comparação nacionais e internacionais, face às as suas congéneres.(*)

É neste contexto que, na Universidade de Coimbra, deveremos suscitar algumas perplexidades. Por um lado, constatamos que a sua afirmação, atracção, crescimento e desenvolvimento depende cada vez mais da capacidade para ampliar, inovar e consolidar a oferta de estudos avançados e as actividades da investigação. Mas por outro lado, simultaneamente, deparamo-nos com uma manifesta falta de consciencialização relativamente ao papel e ao lugar que os doutorandos ocupam no cumprimento de tais metas e objectivos.
De facto, as faculdades em geral (e ainda que em graus por vezes muito diferenciados), continuam em larga medida relativamente indiferentes, em termos institucionais, ao que significam hoje os doutoramentos, vivendo o seu quotidiano como se a especificidade destes alunos não reclamasse uma adaptação tangível e estrutural no modo como funcionam e se organizam.
Algo idêntico sucede, de resto, com muitos centros de investigação, que acolhem nos seus projectos alunos e bolseiros de doutoramento, mas que continuam a ver-se manietados e impossibilitados de lhes proporcionar condições contratuais e de integração decentes, gerando assim, e perpetuando, situações de profunda instabilidade e precariedade (muitas vezes de verdadeira exploração), que contribuem para o agravamento de reais desigualdades entre os doutorandos, afectos a diferentes áreas de conhecimento/formação de uma mesma instituição.
Num momento em que se coloca perante nós a oportunidade de representação no Conselho Geral da Universidade de Coimbra, a questão central que identificamos é, essencialmente, uma questão de consciencialização, não só das instituições mas também dos próprios estudantes, relativamente à importância estratégica de que os estudos avançados e a investigação se revestem nos dias de hoje para as universidades e suas unidades de investigação. Por isso, consideramos que:
Os estudantes de doutoramento da Universidade de Coimbra não podem continuar a pensar-se, e a encarar-se a si próprios, como elementos que apenas “orbitam” em redor das instituições onde estudam e investigam, isto é, como “alunos/investigadores de segunda” ou como segmento marginal, não integrante, da comunidade universitária em que se inserem.
Em nome dos seus próprios interesses, a Universidade de Coimbra não pode continuar a organizar-se sem reconhecer e assumir, de forma plena, substantiva e determinada, a importância dos doutoramentos (e da investigação que se lhes associa), decisiva para que esta instituição possa enfrentar os desafios com que se depara e nos quais joga a sua capacidade de afirmação perante outras instituições, nacionais e internacionais, de ensino superior.
O acto eleitoral do próximo dia 30 de Março constitui, assim, um momento de singular importância, ao significar uma oportunidade de constituir, de forma participada, a voz dos doutorandos relativamente ao seu lugar e ao seu papel no futuro que importa construir e na responsabilidade que perante ele lhes cabe. Ao assegurar uma representação qualificada no Conselho Geral, estaremos seguramente a criar condições propícias ao fomento do diálogo e da coesão entre todos nós, imprescindíveis para concretizar um conjunto de mudanças fundamentais no quotidiano presente e futuro de estudantes e investigadores. Nestes termos, os candidatos da Lista A comprometem-se a:
Criar e fomentar mecanismos participados e permanentes de interligação, discussão e decisão, que suscitem nos estudantes de doutoramento uma consciência de grupo e a assumpção das suas responsabilidades pela qualificação dos estudos avançados e pela afirmação da universidade em que se inserem.
Contribuir para a melhoria das condições de ensino, de aprendizagem e de investigação, através de propostas conducentes à criação, adaptação e diversificação de espaços e serviços de apoio específicos para os alunos de doutoramento, susceptíveis de melhorar e qualificar as actividades que desenvolvem.
Equacionar e propor, através do diálogo com os restantes membros do Conselho Geral, soluções inovadoras, orientadas para o aumento e dignificação do emprego científico e para o combate activo às formas persistentes de precariedade contratual, tornando mais atractiva e positivamente diferenciadora a formação avançada e a investigação desenvolvida pelos alunos de doutoramento na Universidade de Coimbra.
Dar visibilidade aos problemas com que os doutorandos se deparam, promovendo a sua discussão e uma maior transparência e uniformidade de critérios relativamente a regras que as diferentes faculdades adoptam em diversos domínios (gestão de recursos financeiros provenientes das entidades financiadoras de bolsas de doutoramento e de investigação; procedimentos adoptados em actos de matrícula, pagamento de taxas e propinas; adequação do atendimento específico a alunos estrangeiros; apoio prestado na participação em congressos, etc.).
A eleição, no próximo dia 30 de Março, do Representante dos Alunos de 3º ciclo no Conselho Geral constitui uma oportunidade indeclinável, para todos(as) os(as) estudantes de doutoramento, de dar uma resposta positiva à relevância crescente que têm vindo a adquirir na Universidade de Coimbra. A plena assumpção dessa responsabilidade colectiva passa, antes de mais, por uma participação massiva no acto eleitoral que se avizinha, de forma a sustentar, com solidez, a legitimidade democrática do representante dos doutorandos que vier a ser eleito. Os candidatos da LISTA A reafirmam, com este Manifesto Eleitoral, o compromisso perante o desafio que decidiram enfrentar e as propostas que nele se inscrevem.
Os Candidatos,
Nuno Serra, Inês Violante e Ana Raquel Matos

(*) A partir de dados de 2008, o “World University Rankings” divulgado em Julho de 2009, coloca a Universidade de Coimbra no primeiro lugar das instituições de ensino superior em Portugal. Entre os indicadores utilizados encontra-se o número de publicações (peer review) e a relação entre o volume de investigação realizada e os recursos humanos que lhe estão afectos.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mesas de Voto

A eleição do Representante dos Alunos do 3º ciclo (Doutoramento) no Conselho Geral da Universidade de Coimbra decorre dia 30 de Março de 2010, entre as 10.00h e as 17.00h. Três das cinco mesas de voto criadas para o efeito integram os alunos de doutoramento das diferentes faculdades. No acto eleitoral, os alunos terão que apresentar um dos seguintes documento de identificação admitidos pela Comissão Eleitoral: bilhete de identidade, cartão de aluno, passaporte ou carta de condução.

MESA DE VOTO 1
Situa-se na Sala dos Conselhos do Departamento de Matemática.
Doutorandos da Faculdade de Letras, Direito, Psicologia e Ciências da Educação e dos Departamentos de Arquitectura; Ciências da Terra; Ciências da Vida; Física; Matemática e Química, da Faculdade de Ciências e Tecnologia.

MESA DE VOTO 2
Situa-se na Sala dos Conselhos dos Serviços Centrais da Faculdade de Ciências e Tecnologia (Pólo II, 2º Piso).
Doutorandos dos Departamentos de Engenharia Civil; Engenharia Electrotécnica e de Computadores; Engenharia Informática; Engenharia Mecânica e Engenharia Química, da Faculdade de Ciências e Tecnologia.

MESA DE VOTO 3
Situa-se no Átrio da Subunidade I do Pólo das Ciências da Saúde (Pólo III).
Doutorandos da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Farmácia.

MESA DE VOTO 4
Situa-se na Sala dos Actos da Casa dos Limas
Doutorandos da Faculdade de Economia.

MESA DE VOTO 5
Situa-se no Átrio do Pavilhão 3 do Estádio Universitário.
Doutorandos da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física

quarta-feira, 24 de março de 2010

Entrevista ao Jornal "A Cabra"

Apostar na dinamização entre os estudantes do 3º ciclo e privilegiar a relação entre investigação e ensino são alguns dos objectivos da Lista A, representada por Nuno Serra da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
(Ler na íntegra aqui, a entrevista conduzida por Vasco Batista e realizada a 20 de Março de 2004).

terça-feira, 23 de março de 2010

Candidatos

Nuno Serra (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra)
Mestre em Geografia pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1996), tendo apresentado a tese “Estado, Território e Estratégias de Habitação”. Prepara actualmente a dissertação de doutoramento "A Economia e a Política na Cidade: Processos de Governação e Desenvolvimento Urbano", no âmbito do Programa Governação, Conhecimento e Inovação, da Faculdade de Economia. Entre 1991 e 2000 exerceu funções de Assistente de Investigação, Investigador e Técnico de Laboratório no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, tendo colaborado em diferentes núcleos e projectos. Entre 2000 e 2001 foi Assessor do Secretário de Estado do Ensino Superior do XIV Governo Constitucional e integrou, entre 2001 e 2004, a Estrutura de Apoio Técnico do PRODEP III, sendo responsável pela Acção 2.3- Promoção do Sucesso Educativo e da Qualidade/ Empregabilidade no Ensino Superior. Em 2004 ingressa na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde é hoje Técnico Superior Principal, tendo desempenhado as funções de Coordenador do Projecto de Desenvolvimento Local da Ameixoeira, integrado no Programa K’Cidade, e coordenado (entre 2006 e 2007) o Projecto Qual_Idade (Acção 2), financiado pela Iniciativa Comunitária EQUAL. Em 2008 exerceu, na Assembleia da República, as funções de Assessor Parlamentar do Bloco de Esquerda para as áreas da Educação e Ensino Superior. É membro (suplente) do Conselho Nacional de Educação, proposto pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda e nomeado pela Assembleia da República. Actualmente, é Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.

Inês Violante (Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra)
Licenciada em Bioquímica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (2007), tendo apresentado a dissertação “Novel approaches on 13C NMR Spectroscopy”. Desenvolveu actividade de investigação no CSIC no Instituto Biomédico Alberto Sols, em Madrid, na área da Ressonância Magnética Nuclear (entre 2007 e 2008). Desde 2008 é estudante de doutoramento da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), encontrando-se a preparar no projecto de investigação “Visuospatial memory function in Neurofibromatosis type I: from genotypes to brain structural and functional connectivity”. Desenvolve actualmente o seu trabalho de investigação no Instituo Biomédico para Investigação em Luz e Imagem (IBILI) e no Centro de Neurociências de Coimbra (CNC). Os seus interesses científicos situam-se na área da Neurociência, especificamente nos mecanismos neuronais responsáveis por défices cognitivos.

Ana Raquel Matos (Faculdade de Economia e Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra)
Investigadora do Centro de Estudos Sociais, é actualmente bolseira de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Mestre em Sociologia, com a tese “Activação, deseemprego e cidadania: para uma avaliação crítica das políticas sociais activas” (2000), frequenta actualmente o programa doutoral em Governação, Conhecimento e Inovação, da Faculdade de Economia e Centro de Estudos Sociais, no âmbito do qual desenvolve o projecto investigação “O povo é quem mais ordena? Para uma avaliação das metodologias participativas enquanto estratégias de (re)formulação de políticas públicas e enquanto ferramentas de (des)construção do conhecimento hegemónico". Colabora desde 1996 com o Centro de Estudos Sociais, inicialmente como assistente de investigação no núcleo de Cidadania e Políticas Sociais e encontra-se, desde 2005, vinculada ao Núcleo sobre Ciência e Tecnologia em Sociedade. Entre 2000 e 2002 foi docente convidada no Departamento de Ciências da Educação da Universidade de Aveiro e, entre 2002 e 2004, docente do Instituto Português de Marketing. Paralelamente à actividade docente, esteve sempre associada à investigação, nomeadamente a projectos financiados pelo POEFDS – eixo 5, na Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro (entre 2003 e 2005).

segunda-feira, 22 de março de 2010

Declaração de Candidatura

o
Caros(as) Colegas Doutorandos(as),

Encontra-se em curso o processo conducente à Eleição do Representante dos Alunos do 3º ciclo para o Conselho Geral da Universidade de Coimbra, que culminará com o acto eleitoral, a realizar no próximo dia 30 de Março, entre as 10.00h e as 17.00h.
O Conselho Geral é um dos órgãos fundamentais do governo da universidade (a par do Reitor e do Conselho de Gestão), sendo composto por 35 membros, entre os quais 5 representantes de estudantes (um deles do 3º ciclo e quatro do 1º e 2º ciclo). Das principais competências do Conselho Geral destaca-se a eleição do Reitor, a apreciação dos actos do Reitor e do Conselho de Gestão, a proposta de iniciativas que o Conselho Geral considere necessárias ao bom funcionamento da Universidade, bem como a aprovação das alterações dos Estatutos da Universidade, uma vez ouvido o Senado.
O processo eleitoral constitui por conseguinte um importante momento para os(as) estudantes de doutoramento da Universidade de Coimbra, ao significar a possibilidade efectiva da sua representação no Conselho Geral, inconsequente que se revelou a tentativa de eleição anteriormente realizada. De facto, até à data, os trabalhos deste órgão têm decorrido sem poder contar com uma voz que represente os(as) estudantes do 3º ciclo.
Perante esta oportunidade de exercer o nosso direito de representação no Conselho Geral da Universidade, decidimos constituir e apresentar, à Comissão Eleitoral, a candidatura da LISTA A às eleições do próximo dia 30 de Março, com a seguinte composição:
Nuno Serra (efectivo) – Mestre em Geografia (Faculdade de Letras) e estudante do Doutoramento em Governação, Conhecimento e Inovação (Faculdade de Economia);
Inês Violante (primeira suplente) - Licenciada em Bioquímica (Faculdade de Ciências e Tecnologia) e estudante de Doutoramento em Ciências da Saúde (Faculdade de Medicina);
Ana Raquel Matos (segunda suplente) – Mestre em Sociologia e estudante do Doutoramento em Governação, Conhecimento e Inovação (Faculdade de Economia).
Ao apresentar publicamente, neste momento, a Declaração de Candidatura, queremos sublinhar duas ideias que nos parecem essenciais enquanto ponto de partida programático, com base nas quais pretendemos conhecer e aprofundar, de modo participado e abrangente, as preocupações e expectativas dos estudantes de doutoramento inscritos nas diferentes faculdades.
Esta candidatura visa assim, em primeiro lugar, constituir-se enquanto resposta à necessidade de fomentar uma maior e mais permanente relação e interligação entre os(as) estudantes de doutoramento da Universidade de Coimbra. Num momento em que o desenvolvimento do ensino superior e da investigação científica realçam, como nunca, a importância decisiva dos estudos avançados, consideramos que importa reforçar os mecanismos de diálogo entre os(as) estudantes de doutoramento, de forma a que estes contribuam, de forma crítica e construtiva, para a afirmação das instituições a que pertencem.
Em segundo lugar, consideramos que, face à natureza dos estudos que desenvolvem, e enquanto membros integrantes de uma comunidade universitária, os(as) estudantes de doutoramento têm hoje particulares responsabilidades na promoção, consolidação e qualificação da investigação científica realizada nas instituições de ensino superior. Razão pela qual pretendemos colocar à discussão, no Conselho Geral da Universidade de Coimbra, a necessidade de combater as formas de precariedade contratual que teimosamente prevalecem, procurando encontrar soluções justas, adequadas e consistentes em matéria de empregabilidade científica e de apoio financeiro à investigação, particularmente em matéria de recursos humanos.
Assim, pretendendo que esta candidatura constitua um processo mobilizador e informado, apelamos à participação de todos(as) os(as) alunos(as) de doutoramento da Universidade de Coimbra:
a) No acto eleitoral, dirigindo-se para esse efeito às respectivas mesas de voto, abertas entre as 10.00h e as 17.00h do dia 30 de Março;
b) Numa reunião aberta a todos(as) os(as) doutorandos(as) da Universidade de Coimbra, tendo em vista recolher ideias e propostas, bem como discutir questões que nos preocupam, a realizar no dia 24 de Março, com início pelas 17.30h, no Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia;
c) Num grupo alargado de reflexão, a constituir brevemente, tendo em vista estabelecer e fomentar mecanismos de comunicação regular entre os(as) alunos(as) das diferentes faculdades, procurando desse modo criar um espaço comum de discussão de questões relevantes para os estudantes de doutoramento da Universidade de Coimbra (a melhor forma de concretização deste grupo poderá ser discutida na reunião de 24 de Março).
Pretendemos assim que a candidatura da LISTA A, ao visar a eleição do representante dos estudantes de 3º ciclo no Conselho Geral da Universidade de Coimbra, constitua um primeiro passo para o fomento de um diálogo permanente e da convergência de interesses entre todos nós.
Contamos com a participação de todos(as)!
Nuno Serra, Inês Violante e Ana Raquel Matos